Newsletter do IIRC – Edição de Março

11
abr

siness School (global), Black Sun plc, Boston College (Center for Corporate Citizenship), Enact Sustainable Strategies, Education Australia (Consórcio da KPMG Austrália, University of New South Wales e Deakin University), Grant Thornton e KPMG. Esperamos ter cerca de catorze Parceiros de Treinamento no até meados de 2017.

Nossos parceiros atuais ministraram dezesseis Treinamentos Aprovados no para cerca de 160 participantes desde que o primeiro curso foi ministrado em setembro de 2016. As avaliações pós-curso dos participantes mostram uma resposta muito positiva a essas primeiras sessões. Os depoimentos a seguir são representativos do que os participantes gostaram sobre o Treinamento no .

  • “Interativo e extremamente informativo. Eu tenho uma compreensão muito mais profunda do que o Relato Integrado significa para as empresas e como ele pode torná-las melhor”.
  • “O programa ofereceu uma visão profunda do Relato Integrado e instigou muitas ideias de como aplicar/alterar o pensamento antes de começar a escrever o relatório do “.

Esperamos um significativo aumento do número de Treinamentos Aprovados no ministrados ao longo de 2017. Estamos orgulhosos de estar colaborando com os nossos parceiros para que eles possam oferecer programas de treinamento especializado que ajudam as pessoas a adquirir e fortalecer as habilidades que lhes darão suporte à medida que adotam o Relato Integrado. 

Visite o site do IIRC para obter mais informações sobre os atuais Parceiros. Você também pode ver onde e quando os próximos Programas Aprovados de Treinamento no serão oferecidoswww.integratedreporting.org/resource/ir-training.

O treinamento no desenvolve habilidades individuais e desenvolve as habilidades das organizações para implementar o Relato Integrado. 

O treinamento está agora sendo oferecido em todo o mundo pelos nossos Parceiros do – saiba mais sobre 
as próximas sessões.

O Relato Integrado e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs)

O ICAS e o IIRC colaborarão com a Coalizão para uma Economia Verde em 2017 para produzir um relatório sobre o Relato Integrado e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDG) das Nações Unidas.

A publicação dos SDGs reascendeu a discussão sobre as mudanças de sistema necessárias para alcançar tais objetivos. Há um amplo consenso de que os SDGs somente podem ser alcançados com a participação integral da empresa. Tal consenso fez o foco recair sobre uma série de mudanças de sistema que serão necessárias para entregar os SDGs, tais como investimentos em infraestrutura, horizontes de investimento mais alongados e ciclos de planejamento empresarial, avaliação consistentemente aplicada de recursos não-financeiros e empresas vendo os SDGs como um ‘retorno de capital, não somente uma responsabilidade’. 

Esta publicação tem o intuito de ajudar as organizações que adotam o Relato Integrado a identificar e demonstrar como seus modelos de criação de valor se alinham com o alcance dos SDGs. Conceitos encontrados na Estrutura Internacional do tais como conectividade, criação de valor, e multi-capitalismo contribuem para o suporte de organizações que desejam desempenhar seu papel em busca dos SDGs. Prevemos que a publicação será um documento curto e prático, que oferece a base intelectual, ou o conceito subjacente para que as organizações possam associar seu processo de criação de valor aos SDGs e será lançada no final do primeiro semestre de 2017.

A Professora Carol Adams, CA, será a autora do artigo – Carol possui vasto conhecimento no Relato Integrado de uma perspectiva prática e acadêmica e foi coautora do artigo de base dos capitais para o IIRC. 

Os dezessete SDGs foram acordados e publicados pela ONU em setembro de 2015 e estabeleciam para líderes mundiais um compromisso de, nos próximos quinze anos, acabar com a pobreza extrema, lutar contra a desigualdade e a injustiça e resolver os problemas de mudanças climáticas. 

Ao comentar sobre o projeto conjunto Neil Stevenson, Diretor-geral – Implementação Global do IIRC disse: “Esperamos que esta publicação acrescente ao trabalho já extenso desenvolvido pela comunidade empresarial para ajudar a alcançar os SDGs. Iniciativas tais como o ‘SDG Compass‘ (norte do SDG) do WBCSD, GRI e o Pacto Global da ONU e ‘Measure What Matters‘ (mensurar o que realmente importa) liderada pela Coalizão para uma Economia Verde com o A4S já deram ao mercado muito apoio, pesquisa e orientação para aqueles que estão comprometidos com os SDGs. Minha esperança é que esta publicação forneça a orientação adicional para aqueles que gostariam de desenvolver sua abordagem dos SDGs de forma consistente com a Estrutura Internacional do .”

Anne Adrain, Diretora de Sustentabilidade e Segurança da ICAS, disse: “o relatório salientará como o Relato Integrado pode ajudar as organizações a entender como seu modelo de criação de valor se alinha com o alcance dos SDGs. Em última análise, ele ajudará as empresas a fazer a sua parte para acabar com a pobreza extrema, lutar contra a desigualdade e a injustiça e resolver as questões de mudanças climáticas. Estamos ansiosos por trabalhar com o IIRC e a Coalizão para uma Economia Verde neste projeto”. 

Oliver Greenfield, da Coalizão para uma Economia Verde, disse: “as metas globais definem um direcionamento de desenvolvimento universal que criará oportunidades de negócios. Acreditamos que essas empresas que já estão se engajando no Relato Integrado terão uma vantagem quanto ao aproveitamento dessas oportunidades”.

O projeto será supervisionado por um grupo consultivo de partes interessadas de todo o sistema do relato corporativo. 

Além disso, o IIRC foi convidado por nossos parceiros do GRI para trabalhar com eles como parte de um projeto conjunto com o Pacto Global da ONU sobre o reporte dos SDGs e as duas organizações concordaram em participar de um exercício conjunto no Diálogo do Relato Corporativo para identificar como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDG) são uma base comum para todos os diferentes padrões do Diálogo.

Informações chave para a reforma da governança corporativa no Reino Unido

O governo do Reino Unido concluiu uma consulta sobre o futuro da governança corporativa no Reino Unido. Esse processo de consulta destacou a importância da boa comunicação corporativa como um princípio-chave da reforma da governança corporativa. O IIRC respondeu à consulta, sedimentando o alinhamento da Estrutura Internacional do com o relatório estratégico – uma exigência regulamentar no Reino Unido. 

Atualmente, pede-se que diretores de empresas no Reino Unido ajam de maneira a ‘promover o sucesso da empresa‘, dando devida atenção a um universo mais amplo de partes interessadas, tais como funcionários e fornecedores, e também mantendo um foco de longo prazo, e o impacto da empresa sobre o meio ambiente. No entanto, não há nenhuma exigência de reportar isso. O governo está investigando maneiras de garantir que os diretores estejam cumprindo suas obrigações e nossa oferta para esse debate é a Estrutura Internacional do . Ao adotar o Relato Integrado as empresas poderão contar como estão levando esses vários fatores em consideração ao gerir sua empresa.

O IIRC também pediu ao governo do Reino Unido que considerasse a integração de todos os relatórios. As empresas precisam elaborar uma série de relatórios empresariais – estratégico, financeiro, de governança, etc – no entanto, não há nenhuma exigência de que esses relatórios sejam uma comunicação holística e consistente que conta a história de criação de valor da empresa. Recomendamos que o governo solicitasse às empresas que elaborassem seus vários relatórios de forma integrada. Isso garantirá uma melhor compreensão por parte dos investidores e de todas as outras partes interessadas sobre como a empresa opera e qual a sua viabilidade a curto, médio e longo prazo. 

Tal iniciativa foi a campo como uma orientação divulgada pela Bolsa de Valores de Londres sobre a emissão de relatórios de sustentabilidade, declarando que: “É cada vez mais comum para companhias de capital aberto de maior porte incluir referências explícitas a tópicos de ESG em seus relatórios anuais. A integração das questões de ESG aos relatórios anuais valida os processos e controles de informações que já estão em andamento. Isso também significa que os dados de ESG estão prontamente disponíveis aos investidores, ao mesmo tempo que informações mais amplas sobre a empresa”. E continua, “A Estrutura do Relato Integrado ajuda as empresas a produzirem um relatório conciso, voltado para o investidor, que examina o desempenho e as perspectivas de um emissor por meio do ponto de vista dos ‘seis capitais‘.”

O modelo de negócios multi-capital é vital e veio para ficar, dizem os Diretores Executivos

Em dezembro de 2016, a conferência anual oficial do IIRC, em parceria com a Rede Internacional de Governança Corporativa (ICGN), reuniu 400 pessoas de mais de 30 países ao redor do mundo para discutir o futuro dos mercados de capitais globalmente. Palestrantes importantes de algumas das principais empresas do mundo compartilharam suas ideias e relatamos aqui as principais mensagens, questões e debates oriundos da sessão plenária dois, que focou na Construção de Modelos de Negócios Multi-capital para Valor Futuro.

Foi solicitado ao painel dos Diretores Financeiros na sessão plenária dois que analisassem o impacto de tendências como os avanços tecnológicos, os desafios ambientais e as mudanças demográficas nos mercados de capitais globalizados da atualidade. Como essas tendências afetam o desenvolvimento de modelos de negócios resilientes? Como os investidores podem ter clareza sobre as perspectivas futuras? E o que as empresas devem fazer para comunicar o valor que elas obtêm com as oportunidades e desafios, em termos de capital humano, intelectual e social e de relacionamento? 
Para começar os trabalhos, a presidente da sessão Helena Morrissey, CEO da Newton Investment Management, fez uma pergunta de sondagem para os delegados reunidos: “Modelos de negócios multi-capital são uma resposta necessária ao contexto corporativo da atualidade – vocês concordam ou discordam?” Com 99% dos participantes tendo respondido afirmativamente, Morrissey declarou que o painel tinha uma licença para operar e pediu a Tim Haywood da Interserve, “que tem o maravilhoso cargo de Diretor de Finanças do Grupo e Diretor de Sustentabilidade”, que estabelecesse o pano de fundo.

Haywood começou descrevendo sua função acumulada. Reiterando a proposta de Mervyn King sobre a criação de um Diretor de Valor, Haywood explicou como seu cargo acumulado é uma tentativa de derrubar o preconceito generalizado de que “o Diretor de Finanças é o cara que sabe o custo de tudo e o valor de nada, enquanto o Diretor de Sustentabilidade é o cara sem nenhuma atribuição que anda por aí abraçando árvores e gritando em um quarto vazio”.

Nenhuma empresa, disse Haywood, quer ser mal gerida ou não gerar valor. O que é preciso é “uma mistura que inclua valor e valores; valor para o acionista e o valor para as partes interessadas e uma resposta a [nossa] sociedade em constante mudança”. Definindo os desafios e mudanças mais urgentes que enfrentamos, Haywood chamou a atenção para o fato de que provavelmente sete das 12 maiores economias do mundo em 2030 sejam apenas economias emergentes hoje; que a população mundial aumenta em 1,5 milhão de pessoas a cada 24 horas; e que cerca de 50% dos empregos atuais serão realizados por computadores na próxima década. As empresas que não se adaptarem e mudarem seu modelo de negócios em resposta a essas tendências globais, concluiu Haywood, enfrentarão uma “ameaça existencial” extremamente concreta.

O modelo multi-capital em ação

Em seguida, Morrissey perguntou ao painel sobre as implicações práticas do modelo multi-capital. O que ele significa para a empresa, e como ele é implementado?

O Dr. Ryohei Yanagi, Diretor Financeiro da farmacêutica japonesa, Eisai Co., Ltd, descreveu como o modelo multi-capital envolve “a integração do ESG atual com o futuro ROE e evidências empíricas para ajudar a quantificar os intangíveis”. Exemplificando, o Dr. Yanagi explicou como sua empresa planeja distribuir 2,2 bilhões de comprimidos para a elefantíase de graça até 2020 tanto como uma ação filantrópica da empresa como uma tentativa deliberada de criar valor de reputação nos mercados emergentes, onde “em 30 anos podemos criar valor para a marca”. Tal modelo, disse ele, gerou “prestação de contas para os acionistas” e já está provando ser “uma ferramenta muito eficaz [para] um melhor engajamento entre as empresas japonesas e os investidores globais”.

Para Luka Mucic, Diretor Executivo Financeiro da SAP, o modelo multi-capital trata-se inteiramente de responder à mudança demográfica e garantir que sua empresa “cultive uma força de trabalho diversificada e orientada para a inovação” como parte de seu foco principal no capital intelectual. Como um provedor líder de software de aplicação empresarial, a SAP trabalha duro para medir o impacto de sua criação de valor intelectual, examinando de perto “quais produtos novos que estão no início de sua vida útil contribuem para a receita total [da SAP]”. Como uma indicação de quão crítica é essa métrica, Mucic revelou que “mais de 50% de nossos pedidos novos são de soluções que não tínhamos na SAP há cinco anos”.

Mucic explicou também que a abordagem da SAP do Relato Integrado baseia-se “na premissa de que acreditamos que nossas principais métricas de direcionamento devem estar relacionadas com nossa saúde financeira e rentabilidade”. Sendo assim, a empresa criou “um modelo de análise” que avalia KPIs relacionados ao capital humano, tais como o engajamento dos funcionários, do ponto de vista financeiro.

Um ato de equilíbrio

Desde a crise financeira, as empresas vêm sofrendo uma crescente pressão para demonstrar sua capacidade de equilibrar os lucros de curto prazo, com a criação de valor de longo prazo e o crescimento sustentável. Quando pediram que ele comentasse sobre essa tendência, Alexsandro Broedel Lopes, Diretor de Finanças do Grupo Itaú Unibanco no Brasil, explicou que em mercados emergentes “sustentabilidade não é uma consequência”, mas, sim, “parte integrante do modelo de negócios”. No Itaú Unibanco, disse ele, esse conceito é enfatizado pelo fato de que a empresa não vende bens e serviços que são consumidos rapidamente, em contrapartida, eles lidam com “operações que durarão 50 anos para seus clientes”. Portanto, a empresa “precisa que as pessoas acreditem que estaremos aqui daqui a 50 anos, que podemos oferecer criação de valor a longo prazo”. Caso contrário, simplesmente, “meu negócio vai deixar de existir; meus clientes irão ao banco e pegarão seu dinheiro de volta”.

O desafio, continuou Lopes, está em “sair do discurso e passar para a prática”. De fato, “se você deseja gerir com base nos seis capitais, você tem que dar incentivos com base nos seis capitais. O que significa que o pensamento integrado deve se tornar parte do seu sistema de remuneração e compensação, deve estar difundido por toda a organização”.

Em resposta a esse comentário, o painel então discutiu o cronograma provável para uma base jurídica mais sólida para o Relato Integrado. Retomando o ponto de Lopes sobre ‘incentivos integrados‘, Morrissey falou sobre a necessidade de requisitos e normas mais específicos de auditoria e para a bolsa de valores para garantir que as empresas estejam “realmente vivendo e respirando isso”. Tim Haywood concordou, acrescentando que, idealmente, “não deveríamos ter uma estratégia ou comunidade de sustentabilidade – deveria ser uma estratégia de negócios; é difícil, mas para que isso se torne eficaz, entregar valor sustentável em todas as suas formas deve ser a essência do propósito de uma organização”.

Este artigo foi gentilmente oferecido por Craig Stratton: www.strattoncraig.co.uk. Fique atento à continuação da discussão em artigos de delegados e palestrantes em www.integratedreporting.org

Publicações recentes para ajudá-lo na implementação do Relato Integrado:

Apresentamos aqui um resumo das publicações mais recentes que ajudarão você e a sua organização a progredir no Relato Integrado:

• ‘Valor do valor: Insights em nível de conselho‘ Associação Internacional de Contabilistas Profissionais Certificados (AICPA), Black Sun e IIRC
• ‘Divulgação do desempenho versus objetivos estratégicos‘ Comitê para o Relato Integrado da África do Sul 
• ‘Relato Integrado: Incentivando e comunicando a criação de valor‘ Compagnie nationale des commissaires aux comptes and the institut francais de l‘audit et du controle internes (Versão para o inglês
• ‘Grupo de trabalho do mercado sobre a noção de criação de valor pelas empresas e as formas associadas de reporte‘ Europlace
• ‘Política de governança corporativa na União Europeia pela perspectiva do investidor‘ CFA Institute
• ‘Relato Integrado: Conectando estratégia, propósito e valor‘ EY
• ‘Sustentabilidade e gestão de risco corporativo: O primeiro passo rumo à integração‘ e ‘Assuntos de Reporte ‘ Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável.
• ‘Triângulos, Números e Narrativas‘ BSR
• ‘Reportando seu modelo de negócios‘ e ‘Um pé no passado e um olho no futuro‘ PwC.
• ‘O Relato Integrado rumo à maturidade‘ Deloitte.

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Artigos mais recentes:

Stratton Craig: ‘Realinhamento dos mercados de capital para adequação às necessidades atuais

Forbes: ‘Por que o sucesso da empresa recai sobre o pensamento integrado‘, entrevista com Susanne Stormer da Novo Nordisk

Richard Howitt, CEO do IIRC na International Accounting Bulletin: ‘Iniciativas de Davos podem abordar o déficit de confiança

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‘Avaliando Relacionamentos: uma rota para vantagens competitivas e risco reduzido
Professor Mervyn King

Descoberta de Qualidade e o 
Sebastien Thevoux-Chabuel, Analista de ESG e Gestor de Portfólio, Comgest

A importância do Relato Integrado para a tomada de decisões internamente
Nick Shepherd, Maturity Institute

Capital Relacional – E daí?
Tim Young, Renuma Ltd

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Novos exemplos agregados ao Banco de Dados de Exemplos do neste mês incluem SANLAM e TVEL

Consulte o banco de dados para saber sobre os exemplos mais recentes de melhores práticas emergentes.

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