Boletim do IIRC – Edição de Março/15

04
abr

As redes do ao redor do mundo agora contam com mais de 750 participantes

As empresas acreditam que as redes do ajudam-nas a implementar o Relato Integrado, oferecendo insights importantes e a capacidade de testar ideias e aprender com seus pares. Em suas raízes, o é guiado pelo mercado, em resposta às necessidades das empresas de melhorar a forma como comunicam sua história de criação de valor. Portanto, as empresas percebem que colaborar e compartilhar experiências é a melhor maneira de extrair o melhor de sua mudança para o .

Como resultado disso, as redes do estão crescendo, com mais oportunidades para as organizações colaborarem com seus pares nacionais e do setor, assim como para as empresas internacionais explorarem como melhorar seu pensamento integrado e práticas de reporte.

As redes do são cruciais para aumentar o ritmo e a escala de sua adoção.

Atualmente, o número de participantes é mais de 750. O IIRC está colaborando com muitas organizações ao redor do mundo para gerir essas redes, incluindo bolsas de valores, institutos, empresas e associações da indústria. Por exemplo, a Confederação da Indústria Indiana (CII) e o BNDES estão comandando redes dinâmicas e com amplo alcance em suas regiões, e o IIRC tem o interesse em desenvolver e replicar esse modelo globalmente para levar os benefícios do a novos públicos. Este boletim traz as últimas notícias de algumas das redes do .

Rede Acadêmica do

O IIRC está buscando desenvolver uma Rede Acadêmica de para facilitar a colaboração e o compartilhamento de informações entre acadêmicos e também entre acadêmicos e outras partes, tais como organizações de reporte, capital de terceiros e formuladores de políticas. A Rede também desempenhará um importante papel no sentido de garantir que o IIRC permaneça atualizado no que diz respeito ao novo pensamento acadêmico, e buscará colaborar com as redes acadêmicas existentes para aumentar o alcance desse trabalho.

Michael Nugent, Diretor Técnico – Desenvolvimento de Estrutura do IIRC, declarou: “Estamos percebendo a existência de um papel cada vez mais importante da pesquisa acadêmica sobre as implicações do para as empresas e o mercado e, em questões específicas, dentro da própria estrutura. Os insights criados por acadêmicos são cruciais para o desenvolvimento contínuo do e acreditamos que essa Rede contribuirá para fluxos de informações melhores e mais eficientes entre a comunidade acadêmica, o IIRC e outras partes no campo do relato corporativo”.

Caso deseje influenciar a maneira com a Rede é desenhada, por favor, envie suas contribuições por meio deste formulário.

Rede pioneira do setor público avança

Organizações do setor público conheceram o por meio dos primeiros webinars da rede pioneira, em 24 e 25 de março de 2015. As organizações receberam passos práticos para começar a sua jornada no e começaram as discussões sobre os elementos da estrutura em que algumas orientações e interpretações podem ser necessárias no intuito de refletir as diferenças entre os setores público e corporativo.

Aqueles com experiência significativa na implementação do conduziram os webinars, com Mikkel Larsen, do DBS Bank; Sergey Golovachev, da Rosatom; e Dawn Baggaley, do New Zealand Post, sendo que todos apresentaram excelentes insights em suas jornadas pelo e sobre os benefícios e as oportunidades que estão colhendo como resultado.

Os webinars tiveram excelente participação, com mais de 50 participantes do setor público e uma energia clara no sentido de aprofundar seu entendimento e assumir o desafio de implementar o .

Sergey Golovachev, da Rosatom, disse: “O relatório anual público é uma ótima ferramenta para comunicação com as partes interessadas, cujos interesses são amplos. A divulgação de informações relevantes de uma maneira integrada permite uma contribuição substancial para aumentar a abertura e a transparência da empresa. Eu acredito que há demanda para o Relato Integrado no setor público. A eficiência das empresas do setor público e sua prestação de contas às principais partes interessadas – os contribuintes – é uma questão importante, que pode ser explorada por meio da abordagem do Relato Integrado”

Mikkel Larsen, do DBS Bank, comentou: “Eu acredito que há uma série de razões pelas quais as organizações do setor público podem ser pioneiras no Relato Integrado: sua missão de focar em “resultados” (para a sociedade) em vez de uma abordagem mais focada em “números”; isso leva a um reconhecimento possivelmente melhor da necessidade de medir e explicar a conexão entre o uso dos recursos e a criação de valor; o aumento do foco e mandato do G20 para o setor; e a necessidade de pesquisas mais independentes, com entidades do setor público sendo bem posicionadas para realizar partes disso.”

Dawn Baggaley, do New Zealand Post, disse: “Como uma organização de 170 anos de idade que vem passando por transformações significativas, o permitiu-nos uma melhor comunicação e gestão de todos os diferentes tipos de valor ou capital que criamos no decorrer de nossa longa história. Examinar nosso negócio pelo viés de seis capitais ajudou a remover silos e destacou as interconexões entre as diferentes partes do nosso negócio. Isso aprimorou nosso foco sobre as questões materiais a respeito do negócio, fortalecendo a entrega da nossa estratégia”.

O próximo passo para os participantes da rede pioneira, que inclui o Banco Mundial e o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, é focar em áreas como a criação de valor e a relevância no contexto do setor público.

O interesse pelo para o setor público está crescendo globalmente. Na 22ª Conferência Geral de Contadores do Leste e África do Sul, 800 participantes reuniram-se para se concentrar na gestão das finanças pública. Ian Ball, membro do Conselho do IIRC, fez uma apresentação conjunta com o Banco Mundial sobre o e como ele pode ajudar a melhorar a governança, a prestação de contas e a transparência, bem como melhorar a eficiência e eficácia dos organismos públicos.

Os participantes da rede pioneira se reunirão em Londres em 27 de maio de 2015 para a primeira reunião física da Rede.

Caso você tenha interesse em saber mais sobre as atividades da Rede, favor entrar em contato via e-mail: grant.patterson@theiirc.org

Lançamento da iniciativa tecnológica do

Na primeira reunião presencial da iniciativa tecnológica do , em 18 de março de 2015, em Londres, os participantes dessa nova rede do decidiram focar sua atenção conjunta na produção de um relatório inicial, “Modelo de tecnologia para oferecer suporte a relatórios integrados”. Esse modelo destina-se ao uso de empresas que querem tornar seus processos de Relato Integrado mais escaláveis, colaborativos e eficientes. Está agendado para publicação no quarto trimestre de 2015.

A iniciativa tecnológica do agora tem 12 participantes de diferentes áreas de especialização dentro da indústria de tecnologia: Atos, Business Reporting Advisory Group, Credit 360, Deloitte, EY, Fujitsu, Indra, KPMG, PwC, S4SB, SAP e Tagetik. Esse grupo tem também um observador de política da Comissão Europeia.

Participantes da rede se prepararam para a reunião, pesquisando em conjunto temas significativos em que a tecnologia se cruza com o relato de nova geração. Na reunião, eles apresentaram seus achados com a pesquisa, além de ouvirem sobre as últimas notícias do mundo do .

Enquanto a iniciativa tecnológica do estará desenvolvendo seu próprio trabalho, também está esperando para dar apoio e orientação para outras redes do . Sendo assim, se os participantes de outras redes do percebem que precisam de ajuda para resolver um problema, particularmente em termos de como eles podem implementar inovação e tecnologia em seu favor, haverá oportunidades para discutir possíveis soluções com os participantes de tecnologia.

O modelo de tecnologia para o abrangerá quatro temas principais: construir o caso de negócios para o uso da tecnologia no relato de nova geração; criar e implementar uma arquitetura de TI apropriada para tal exigência; gerenciar a divulgação às partes interessadas internas e externas; e definir um processo de adoção prático e com várias etapas para tais tecnologias.

A próxima reunião presencial da iniciativa tecnológica do está agendada para outubro de 2015, em Nova York, EUA.

Empresas interessadas em se associar à rede devem enviar seus questionamentos para techinitiative@theiirc.org

Mikkel Larsen, analisa o pensamento integrado

Introdução
De acordo com a estrutura internacional do Relato Integrado, a visão de longo prazo do IIRC é: “um mundo em que o pensamento integrado está incorporado na prática corrente das empresas dos setores público e privado, facilitado pelo Relato Integrado () como a norma de relato das empresas.”

A visão vai além, portanto, da preparação de um “relatório integrado”. Sua premissa é que, para criar um relatório integrado, uma empresa deve ter um “pensamento integrado” ou ela não conseguirá articular de maneira clara o valor a ser criado no longo prazo.

Na prática, a maior parte do foco até agora tem ficado sobre o “relatório integrado” (o “produto”). As organizações utilizam o relatório integrado como alavanca para chegar ao pensamento integrado ou talvez, de forma mais preocupante, o relatório é preparado sem buscar o pensamento integrado.

As perguntas então são – o que é o “pensamento integrado”, quais são seus benefícios e como alcançá-lo? É aí que o pensamento sistemático e holonômico pode ter o seu papel.

Por que o pensamento integrado?
A estrutura do articula o conceito e os benefícios do pensamento integrado da seguinte forma: “Pensamento integrado é a consideração ativa por uma organização das relações entre suas diversas unidades operacionais e funcionais e os capitais que a organização usa ou afeta. O pensamento integrado leva a um processo decisório integrado e ações que consideram a criação de valor no curto, médio e longo prazo”.

De maneira simples, a estrutura propõe que se uma empresa não sabe quais impactos suas atividades terão sobre seus recursos, como ela pode saber se é viável?

Pensamento sistemático na teoria
“Pensamento Sistemático” (“ST”) pode ser definido como: “uma abordagem para a solução de problemas por meio da visualização dos ‘problemas’ como parte de um sistema global, em vez da reação a uma parte, resultados ou eventos específicos e potencialmente contribuindo para o desenvolvimento contínuo de consequências não intencionais”.

Em um estudo de base para o, o IIRC prevê o uso do ST para criar o . Alguns acadêmicos sustentam que as unidades de negócios podem simultaneamente melhorar seu desempenho ao mesmo tempo em que reduzem o valor global dos acionistas. Não é difícil encontrar evidências anedóticas. Considere empresas de consultoria em que uma parte da organização busca agressivamente por trabalho com um cliente sem compreender os benefícios que as outras unidades de negócios podem trazer. No pior cenário, isso leva a uma solução subótima causando danos às relações de longo prazo.

Pensamento Holonômico (“HT”)
O livro “Holonomics: Business Where People and Planet Matter” cunha o termo “Pensamento Holonômico” (“HT”) como uma maneira pela qual cada pessoa é vista como uma expressão da organização como um todo.

Isso pode significar duas melhorias nas ferramentas utilizadas no ST:

1. O HT engaja funcionários em um nível mais fundamental, permitindo que haja um entendimento mais profundo e amplo da criação de valor por toda a organização.
2. O ST foca no impacto do ambiente circunjacente sobre a estratégia da organização. O HT também é voltado ao ambiente externo em termos do impacto da organização sobre o ambiente por meio de “resultados”.

Pensamento sistêmico e holístico e o na prática 
Reporta-se que organizações como Starbucks, Puma, Aviva e Scottish Power aplicam o ST e/ou HT para redesenhar processos corporativos. Enquanto somente a Puma prepara um relatório integrado, todas têm características de um bom processo de reporte que pode refletir a clareza por trás da estratégia que o ST/HT pode ter trazido. 

A Aviva produz um “Relatório Estratégico” e um “Relatório sobre nosso impacto de maneira mais ampla”. Eles oferecem características inovadoras como uma “tese estratégica” e uma articulação clara dos KPIs e da materialidade.

A Scottish Power tem um site dedicado ao tema “Reputação e Sustentabilidade” onde se pode encontrar seu Código de Ética e a Política de Sustentabilidade e informações sobre como a empresa é um contribuinte responsável. A Starbucks prepara um Relatório de Responsabilidade Global bem estruturado.

O relatório integrado de 2014 da Puma apresenta seções detalhadas e claras sobre a “abordagem das partes interessadas” e “assuntos materiais”. Também tem uma “Conta de Perdas e Lucros Ambientais”.

O Crown Estate é pioneiro em definir e mensurar a “Contribuição Total” para expressar sua contribuição para o Reino Unido, além de seu “lucro” direto. Ele introduz um “resultado final triplo” (econômico, ambiental e social).

O ilustrado acima é a melhor evidência anedótica das conexões entre ST/HT. No entanto, é uma tese que vale a pena explorar mais a fundo, já que parece que tal pensamento leva à habilidade, e possivelmente à vontade, de comunicar externamente mais informações de valor agregado.

Este blog é extraído de um artigo mais longo, disponível aqui.

Pensamento integrado, um estudo exploratório:

o SAICA publicou uma nova pesquisa que compartilha a experiência da África do Sul de como a implementação do está influenciando o pensamento integrado. O estudo reporta que 86% dos diretores não executivos acreditam que o pensamento integrado melhorou o processo decisório em nível de conselho.

Criação de valor na indústria de seguros e resseguros

A Rede de Seguros do disponibiliza insights concisos e práticos de como o pensamento integrado e o podem ajudar as empresas de seguros e resseguros na criação de valor para suas partes interessadas.

A Rede de Liderança de CFOs do Projeto Contabilidade para Sustentabilidade da Prince publicou quatro guias para ajudar a comunidade de finanças e contabilidade a lidar com as questões práticas da integração da sustentabilidade em seus processos corporativos e decisórios.

Potencializando o Relato Integrado: proposta de valor da auditoria interna:

afiliados do Instituto de Auditores Internos esclarecem por que e como auditores internos podem ajudar a construir um processo eficiente de Relato Integrado e atender as necessidades de certificação.

Um guia diretor para o Relato Integrado

A Deloitte publicou um release que oferece um guia para diretores sobre o Relato Integrado. Ele aborda os motivadores do , o que ele é, e os benefícios reais que as empresas têm observado.